Já Usou o Telemóvel Enquanto Conduzia?
Um estudo da Prevenção Rodoviária Portuguesa (PRP) apresentado hoje, afirma que os condutores em Lisboa utilizam demasiado o telefone enquanto conduzem. Os automobilistas portugueses estão à frente da média europeia nestes comportamentos de risco: fazer chamadas, enviar mensagens de texto ou emails e ler essas mesmas mensagens.
Na capital portuguesa, em cada milhão de condutores, 214 mil estão permanentemente a utilizar o telefone. Desses, 77 mil estão a usar o aparelho enquanto conduzem – seja com ele na mão, a telefonar em alta-voz ou com auriculares, a ler e enviar mensagens, consultar emails ou usar as redes sociais. Há ainda 137 mil condutores que utilizam o telefone enquanto estão parados nos semáforos.
Estes valores foram obtidos a partir de 5600 observações de automobilistas em Lisboa, nos meses de março e abril, seja de carros em andamento ou parados em semáforos. Os resultados mostram que 7.7% dos condutores em movimento estavam a utilizar o telefone. Nos condutores parados em semáforos, este valor é três vezes superior – este comportamento constitui uma infração grave e prejudica o fluxo do trânsito, segundo a PRP.
Nestas situações o risco de acidente é quatro vezes maior, sublinha a Prevenção Rodoviária Portuguesa. Já o manuseamento do telemóvel para consultar redes sociais, enviar mensagens ou emails, aumenta o risco de acidente em 23 vezes. Os tempos de reacção de um condutor a utilizar um dispositivo eletrónico são 30% mais lentos do que na condução com álcool (0.8g/l de sangue).
Os resultados do estudo mostraram também que as mulheres falam mais ao telemóvel a conduzir do que os homens, seja na mão ou em alta-voz/auriculares. Os condutores com menos de 30 anos também são os que mais ignoram os riscos de conduzir com um telefone na mão, em movimento ou parados nos semáforos. Quando os condutores viajam sozinhos têm muito mais tendência a mexer no telefone enquanto conduzem.
Não te esqueças: enquanto conduzes não mexas no telefone. Podes estar a pôr a tua vida e a dos outros em risco!
Fonte: Allianz
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